A revolução 4.0

Como encaro algumas teorias frente a um cenário dinâmico na T.I — just thinking — I

Vou iniciar outra série de artigos sobre conjecturas de mercado na minha visão. Esse é a primeira parte.

Estive a frente de uma equipe técnica nos últimos anos. Depois que as coisas estavam mais ‘azeitadas’, passei a pesquisar metodologias para lidar diretamente com as pessoas.

Sempre senti falta de um contato mais presencial com os membros da equipe enquanto era subordinado de outras lideranças (e bem no fim até hoje é assim).

Em minhas pesquisas, várias teorias da Administração saltaram aos olhos, pois querendo ou não ainda se notam várias abordagens como as do Taylor acerca da visão para com o ‘chão de fábrica’. ‘O pensamento não pode partir do funcionário’… bom, estamos falando do cara que inventou o papel de Gerente.

Ora bolas, também não vou crucificar o sujeito. Várias outras citações dele ainda são observadas…, mas é óbvio que devemos demais a sujeitos como Taylor, como ao Ford (que introduziu um baita pavimento para o que foi construído nas décadas seguintes), e principalmente ao Fayol, que estipulou um alicerce mais firme sobre as teorias.

Enxergo os três como os pais do modelo(monstro) que perdura até os dias atuais.

Mas conforme as décadas foram passando, tivemos uma inversão monstra nas perspectivas ao percebermos que por exemplo, a internet trouxe um dinamismo nunca sonhado.

Se o mais audacioso dos sonhadores dissesse em meados dos anos 90 que teríamos a quantidade de dispositivos atualmente conectada, tenho certeza de que teriam escrachado o sujeito… Claro que existem ressalvas como o nosso querido Moore que disse que os transistores processariam a cada 18 meses o dobro pelo mesmo preço anterior, ou ainda o próprio Isaac Asimov, que antes da década de 70 já sonhava com ‘bibliotecas centralizadas’, e ‘conhecimento compartilhado’. Caras assim são exceção. Conseguimos identificar 1 e outro a cada 20 anos.

R.I.P Genius

E chegamos por fim ao século XXI… que como o Stephen Hawking bem comentou, é o século da complexidade. E esse pensamento encorajou outros autores a pensarem na complexidade no ambiente empresarial, como o adorável Jurgen, que juntou muito conteúdo num compendium chamado de Management 3.0.

This is THE man behind M3.0

Já falei disso em outros textos: É cômodo a Gestores e Diretores tomarem decisões as vezes baseadas no humor que eles tinham quando saíram da cama logo pela manhã. Mas decisões que impactam o destino e as vezes a sobrevivência de instituições legadas precisam ser tomadas com um pouco mais de carinho…, e um dos fatores a serem considerados e reconsiderados quantas vezes forem necessários são os colaboradores.

É literalmente parar de pensar no colaborador como o ‘cara do chão de fábrica’, pois estes ‘pestinhas’ sustentam as instituições e são responsáveis pelo desenrolar das coisas…

Pois bem:

Muito se discute sobre a 4ª revolução industrial.

hipnotizante, não? esse negócio é em 3D, sim, eu também fiquei impressionado.

VAMOS COLOCAR SENSORES EM TUDO QUANTO É CANTO, E VAI SER MUITO MASSA!!!

E vai mesmo. Eu concordo. Eu adoro a perspectiva de que os wearables vão cada vez mais nos ajudar. Sou também um dos defensores do uso de A.I para o que der na telha.

‘AH DOUGLAS MAS OS ROBOS VÃO ROUBAR SEU EMPREGO’.

Tomara.

Me poupe não estou reclamando, as coisas se transformam caro leitor.

Porém… a T.I evoluí num ritmo louco. E isso gera até um certo receio nas instituições, principalmente nas empresas de tecnologia. Trabalhamos com gerações diferentes de colaboradores, e o mercado em si se modificou bastante. Não vamos exagerar as coisas ao ponto Black Mirror, mas que as coisas estão se transformando e exigindo um dinamismo diferente a fim de consolidar espaço de mercado, não mais apenas pautado por preço ou capacidade de divulgação e venda de produtos(mkt), isso estão.

Recomendo bastante o curso da Alura sobre gestão de pessoas 4.0, ministrado pelo Enio Moraes, e também a leitura e participação nas atividades propostas pelo Management 3.0.

Até a próxima!