Trivialidades

Douglas Bianchezzi
2 min readJun 28, 2019

Essa semana li alguns artigos bem bacanas sobre viradas(migrações) de sistemas legados. E hoje calhou de entrar num papo sobre o quanto passamos a observar esses processos com naturalidade junto à minha equipe… quase como triviais.

Trabalhamos com instituições de ensino. Algumas com mais de 20 anos de uso de sistema, que um dia acordam e decidem que querem mudar de sistema…

Não… não é assim que acontece. Não conheci na minha vida nenhum gestor que tenha acordado um belo dia e pensado ‘put# meu! hoje é o dia pra mudar de sistema’.

Mudanças são acompanhadas de fatores externos.

Mudar de sistema é reflexo de uma série de fatorezinhos que somados ajudam na tomada de decisão… já falei disso aqui.

E de novo, eu trabalho com escolas. Agora imagina um chegado meu que trabalha com contadores nesse país incrível que é o Brasil, onde a cada semana decidem que tem mais emenda pra ser incorporada no próximo ano fiscal… Esse é o ramo de desenvolvimento de software.

Agora, sejamos francos: Ninguém nessa situação vai correr e bater na porta da primeira opção que aparecer. Exceto por fatores como pressão por parte de mãos numa posição de decisão superior. Mas isso é papo para outra hora…O que quero dizer é que esses gestores que sonham em mudar de solução vão esquadrinhar o mercado atrás de uma opção que lhes ofereça tudo que a anterior não possuía and more. O nome disso é análise.

É pensar 10min a frente da situação atual. Pois meus amigos… entrar numa migração de sistemas sem estratégia é a pior cagad@ que você pode fazer numa época onde tanto informação quanto velocidade são fatores essenciais para sobrevivência de quaisquer negócios.

No excelente artigo do

tem uma pá de dicas sobre isso.

Meu foco aqui é apresentar algumas coisas que acho primordiais para o sucesso de quaisquer projetos dessa natureza:

1.Pense MUITO bem em como todas as etapas serão executadas. Pense nas pessoas que estão responsáveis pelo sucesso dessa demanda na busca por transparência com seu cliente.

2. Avalie todo o caminho desse cliente até chegar até as suas mãos. Lembre-se que aquele que se limita a fazer só o seu, é tão culpado quando quem fez merd@ anteriormente…

3. Entre de cabeça na busca por uma solução. Ouse. Não se limite ao feijão com arroz. Porque meu irmão, cada projeto, cada processo, cada cliente é sempre diferente do anterior nesse mundo.

4. Valorize seus colaboradores da mesma maneira que você valoriza seus clientes. Quem trata mau os clientes, trata pior os companheiros… E que não valoriza os companheiros não merece trabalhar em equipe.

5. Seja humilde. Se estiver coberto de razão não escrache e se estiver errado tenha a decência de abaixar a cabeça. Isso nos ensina a se reerguer com outros ares, e com novas soluções.

Até breve.

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Douglas Bianchezzi

College Teacher at @FaculdadeMaterDei. @EXIN Instructor Brazil; Executive at @DB1